Sabe aquele sonho de ter um ajudante pessoal que rola pela casa, entende o que você fala e ainda projeta coisas nas paredes? Pois é, a Samsung está transformando isso em realidade com o Robô Ballie. Lembro quando vi o primeiro anúncio lá em 2020 e pensei: “Isso é coisa de filme!”. Agora, em 2025, a empresa finalmente mostrou uma versão que parece pronta pra entrar nas nossas casas.
O Ballie é uma bolinha – literalmente. Um pequeno robô redondo que lembra muito aqueles droides fofinhos de Star Wars. Mas não se engane pelo tamanho. Essa bolinha tecnológica faz muito mais que rolar de um lado pro outro.
O que esse robozinho consegue fazer?
Primeira coisa que achei fascinante: o Ballie entende não só o que você diz, mas como você diz. Ele percebe se você tá feliz, cansado ou estressado pela sua voz. Já pensou chegar em casa depois de um dia daqueles e o robô já tocar uma música relaxante porque notou que você não tá nos seus melhores dias? Ou então animar a criançada quando percebe um clima de tédio no ar?
E tem mais: ele vem com um projetor embutido! Isso mesmo. O Ballie pode transformar qualquer parede da sua casa numa tela. Imagina só: você tá na cozinha preparando aquela receita complicada, e ele projeta os passos na parede. Ou então, na hora de dormir, projeta um céu estrelado no teto do quarto das crianças enquanto conta uma história. Meu sobrinho ia pirar com isso!
Como ele tem rodinhas (ou seja lá como ele se move), o Ballie vai onde você for. Nada de ficar preso numa mesa como os alto-falantes inteligentes que conhecemos. Ele te segue pela casa, desviando de móveis e até dos pets.
Da sala de estar para a sala de aula
Para quem trabalha com educação, o potencial é enorme. Já imaginou usar um Ballie na sala de aula? Enquanto você explica um assunto, ele projeta imagens relacionadas na parede. Quando os alunos fazem trabalho em grupo, ele pode circular entre as equipes, mostrando conteúdos diferentes para cada uma.
Um colega professor comentou outro dia: “Seria como ter um assistente que nunca fica doente ou cansado”. E não é? O Ballie poderia ajudar com tarefas repetitivas, deixando mais tempo para o que realmente importa: a interação com os estudantes.
Para universitários, imagina ter ajuda para organizar prazos de entrega, projetar resumos nas paredes durante sessões de estudo ou até mesmo traduzir textos em tempo real. Um baita parceiro nas madrugadas de TCC!
Quando vamos poder comprar um?
A Samsung ainda tá meio em cima do muro com datas exatas. Pelo que andei lendo, o Ballie deve começar a ser vendido ainda em 2025. Primeiro nos EUA e na Coreia do Sul (claro, né, casa da Samsung). Depois chega na Europa e, com sorte, em algum momento bate na nossa porta.
Quanto ao preço… aí que o bicho pega. Não vai ser baratinho. Os especialistas estão apostando em algo entre US$ 700 e US$ 1.000. Convertendo pro nosso querido real, já viu, né? Vai doer no bolso.
Mas tem uma luz no fim do túnel: a empresa tá pensando em modelos específicos para escolas, com preços mais camaradas. Tomara que role mesmo!
Comparando com o que já existe
“Mas isso não é só um Alexa ou Google que roda?” Não mesmo! A diferença é grande. Esses assistentes que conhecemos hoje são fixos e, no máximo, têm uma telinha. O Ballie pode te seguir de um cômodo pro outro, projetar conteúdo em qualquer superfície e até tomar iniciativas baseado no que observa.
Um exemplo: enquanto os assistentes tradicionais só respondem quando você chama, o Ballie pode perceber que você chegou cansado e sugerir música relaxante. Ou notar que as crianças estão entediadas e propor uma atividade.
Também é diferente dos robôs aspiradores. Eles até se movem sozinhos, mas só fazem uma coisa. O Ballie é multitarefa e focado em interação, não em serviços domésticos (embora possa coordenar outros aparelhos inteligentes da casa).
E aquela história de privacidade?
Tá, vamos ser sinceros: um robô que te segue, filma, escuta e ainda se conecta com outros aparelhos levanta preocupações, né? A Samsung garante que fez a lição de casa nesse departamento.
O Ballie processa muita coisa localmente, sem mandar tudo pra nuvem. Você pode definir “zonas proibidas” onde ele não entra (tipo banheiro ou quarto). E quando tá gravando algo, mostra sinais visuais claros.
Ainda assim, vale ficar esperto. Como dizia minha avó: “Melhor prevenir que remediar”. Se você for dos que se preocupam com privacidade, vai querer entender bem como funcionam essas configurações antes de trazer um Ballie pra casa.
Um gostinho do futuro
O mais interessante do Ballie não é só o que ele faz agora, mas o que ele representa. É um passo importante na forma como nos relacionamos com a tecnologia.
Em vez de nos adaptarmos às máquinas (sentando na frente do computador ou olhando para o celular), é a tecnologia que se adapta a nós, aparecendo onde e quando precisamos dela.
Cresci assistindo “Os Jetsons” e sonhando com robôs que ajudavam nas tarefas do dia a dia. O Ballie ainda não é a Rosie (a robô doméstica do desenho), mas caminhamos nessa direção.
A questão agora é: estamos preparados para dividir nossos espaços mais íntimos com esses novos “membros da família”? Só o tempo dirá. Enquanto isso, fico aqui imaginando como seria legal ter um assistente rolante projetando este artigo na parede enquanto eu ditava, em vez de digitar no teclado…
E você, traria um Ballie para sua casa ou sala de aula? Que tal comentar aqui embaixo o que você faria com um assistente desses? Tô curioso pra saber!